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A inteligência social e o mal do século

Os seres humanos são essencialmente sociais. Vivemos coletivamente e buscamos relacionamentos que nos completam e nos asseguram. A inteligência social está relacionada à capacidade de construir relacionamentos, sentir e estimular reações e interações, alunos com dificuldades nesta área podem sofrer sérias consequências.

Pessoas inteligentes socialmente reconhecem as emoções dos outros através das micro expressões do rosto, gestos, tons de voz e feromônios, possibilitando assim a adaptação do seu tom de voz e gestos. Esta capacidade é essencial em pessoas que buscam engajar outras na busca por objetivos comuns e trabalhar colaborativamente.

Pessoas que possuem dificuldades nesta área podem sofrer de problemas de autoestima e dificuldades de aprendizagem.  Para melhorar a inteligência social é preciso separar um tempo a cada interação com outras pessoas e fazer algumas perguntas básicas, tais como:

  1. O que foi bem?

  2. O que deu errado?

  3. O que eu teria feito de forma diferente?

  4. O que eu aprendi nesta interação?

É muito comum sorrirmos quando uma pessoa sorri para nós e até mesmo lacrimejarmos quando vemos alguém chorando. Isto acontece porque procuramos nos adaptar às situações que nos deparamos. Assim, um bom jeito de construir empatia e melhorar nossa consciência social é nos relacionarmos com pessoas que não estamos acostumados.

Nas propostas de atividades em grupo de sua escola, busque organizar a sala de aula em grupos heterogêneos de alunos, ou seja, alunos que possuem pouco em comum, tanto em amizade quanto em níveis de conhecimento. Este tipo de interação provoca nos alunos a necessidade de adaptar-se às pessoas diferentes, promovendo assim novas experiências sociais.

As histórias têm um grande poder de envolver as pessoas e mudar pensamentos. Elas engajam os alunos no enredo, provocam emoções, despertam a curiosidade e a empatia pelos personagens. Uma ideia interessante é fazer toda manhã uma leitura fruição, além de despertar o gosto pela leitura, pode também aumentar o vocabulário, ampliar conhecimentos, construir sentidos e diversificar significados sociais e culturais.

Os alunos podem também elaborar suas histórias, focando nos sentimentos, dificuldades e transformações vivenciadas pelos personagens, promovendo assim a empatia com as pessoas que possuem histórias de vida semelhantes.

OBS: O termo mal do século surgiu durante o período do Romantismo (século XVII) e está relacionado ao pessimismo, apatia e tristeza que podem levar ao suicídio.

Para saber mais:

TARAPANOFF, Kira. Inteligência social e inteligência competitiva. Revista Organizações em Contexto, v. 3, n. 5, p. 207-222, 2007.

#Destaque #Inteligência

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